Sem espaço para enterrar mortos, cemitério britânico cria cova de plástico
Um cemitério em Stafford se tornou o primeiro no Reino Unido a usar covas de plástico pré-fabricadas, depois que acabaram seus espaços para enterrar os mortos.
O cemitério Eccleshall Road foi forçado a recusar funerais por falta de espaço adequado para os enterros, já que os únicos trechos de terreno remanescentes eram considerados muito arenosos para abrigar covas.
A administração do local decidiu então instalar paredes de plástico nessas áreas, para que os caixões fossem colocados sem risco. As novas covas ocupam um espaço suficiente para abrigar 12 corpos e recebem uma “moldura” de plástico em sua volta. Paredes menores separam as covas em porções individuais.
Mesmo a instalação das paredes sendo mais cara do que a abertura de uma cova normal, a administração do cemitério acredita que economizará dinheiro a longo prazo e conseguirá aumentar o espaço útil do local.
A primeira cova de plástico foi usada no enterro de um homem na última sexta-feira (1). Um porta-voz do Conselho Municipal de Stafford acredita que o cemitério da cidade é o primeiro a experimentar o novo sistema e que esse método pode ajudar a estender a vida útil de outros cemitérios.
“Isso dá chances para quem gostaria que seus entes queridos fossem enterrados neste cemitério, algo que não pensavam ser possível”, disse Frank Finlay, membro do conselho municipal.
Em maio deste ano, parlamentares britânicos alertaram para o problema da falta de terrenos na região, usados para projetos imobiliários e atividades agrárias, o que poderia levar a dificuldades para criar novos locais para enterros.
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