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EUA tentaram resgatar, sem sucesso, Foley e outros sequestrados pelo Estado Islâmico

Vídeo da decapitação do jornalista é autêntico, diz Casa Branca - Reprodução
Vídeo da decapitação do jornalista é autêntico, diz Casa Branca Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

20/08/2014 20h06

Uma unidade de operações especiais dos Estados Unidos tentou resgatar James Foley, jornalista decapitado por extremistas do EI (Estado Islâmico), e outros reféns que foram sequestrados na Síria. A missão, no entanto, falhou. As informações são do jornal “The New York Times”.

Uma alta autoridade administrativa, que não teve a identidade revelada, disse ao jornal que a missão secreta foi realizada no início do verão americano (em julho) e tinha sido autorizada pelo presidente Barack Obama.

A informação do resgate é dada um dia após a morte do jornalista, divulgada pelos extremistas do EI por meio de um vídeo no YouTube em que ele aparece sendo decapitado.

Na missão de resgate aos sequestrados, dezenas de militares foram levados por via aérea a uma região remota na Síria, onde agências de inteligência dos EUA acreditavam que as vítimas estavam.

Ao chegar à cena, os sequestrados não estavam lá. Houve confronto com os jihadistas, mas todos os membros da equipe conseguiram ser resgatados, afirma o “New York Times”.

“Obviamente desejávamos que a missão tivesse sido bem-sucedida”, disse o oficial administrativo ao jornal. Fontes militares não quiseram comentar o local exato da missão, apenas que era em “um local altamente povoado”.