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Lupi é eleito o "Mala do Ano" por clube mineiro e vira "Malupi"

Rayder Bragon

Do UOL Tabloide, em Belo Horizonte

10/12/2011 06h00

O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi não viu sua declaração de amor ser correspondida pela presidente Dilma Rousseff, mas pode se alegrar um pouquinho neste fim de ano.

O Clube dos Malas, de Rio Novo (MG), elegeu-o como o “Mala do Ano” no último dia 3 de dezembro. O ex-ministro vai reinar por 12 meses com o majestoso título de “Malupi”, que o garante como presidente de honra do clube.

Segundo a direção do clube, todo ano é eleito um personagem do cenário nacional que tenha demonstrado a “arte de cometer falcatruas, mentir, enganar e falar asneiras e besteiras, entre outras coisas, que enchem o saco do povo”.

Lupi foi escolhido porque representou “como ninguém” “a figura de um verdadeiro mala, mentiroso e fanfarrão”.

Os organizadores do certame disseram que neste ano a disputa foi muito acirrada em razão de o governo da presidente Dilma ter fornecido vários concorrentes.

“Neste ano a escolha foi duríssima, pois o governo Dilma nos recheou de dúvidas. A cada mês, um mala-ministro caía de sua equipe de governo. E quando achávamos que a tendência seria [Antônio] Palocci [ex-ministro da Casa Civil], sempre aparecia outro que se destacava mais, como Orlando Silva [ex-ministro do Esporte]”, trouxe nota do clube sobre a premiação.

Nos dois últimos anos, o senador Aécio Neves, que virou “Malécio Neves”, e o advogado Ércio Quaresma (Malércio Quaresma), ex-defensor do goleiro Bruno Souza, foram, respectivamente, os agraciados com a comenda.

A direção do clube promete entregar o título pessoalmente a Lupi e prestar a ele “várias homenagens”.

Em anos anteriores, o apresentador Gugu Liberato, a socialite Vera Loyola, o ex-deputado Roberto Jefferson já figuraram no seleto grupo.

Clube dos Mala

O clube foi fundado há 17 anos depois que um grupo de amigos se reuniu para decidir quem era a pessoa mais "mala" da cidade, localizada na zona da mata mineira e a 300 km de Belo Horizonte.

Em seguida, tiveram a ideia de eleger uma figura pública "mala" para ocupar a cadeira de presidente de honra.

Segundo Allan Borges, um dos fundadores, os integrantes da instituição são formados por empresários, funcionários públicos, comerciantes,  estudantes e aposentados, além de desocupados.

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