Topo

Tabloide

Americano reivindica 'reino' na África para que filha possa virar princesa

Jeremiah Heaton e sua filha, Emily, 7, com a bandeira que depois seria fincada em Bir Tawil - David Crigger/AP
Jeremiah Heaton e sua filha, Emily, 7, com a bandeira que depois seria fincada em Bir Tawil Imagem: David Crigger/AP

Do UOL, em São Paulo

14/07/2014 17h29Atualizada em 20/07/2014 09h58

Um morador da Virginia, nos Estados Unidos, está reivindicando a posse de um terreno na África para transformá-lo em reino. Assim, sua filha de 7 anos, vai tornar-se uma "princesa".

Segundo a Associated Press, Jeremiah Heaton viajou para a África para cumprir a promessa de tornar a filha uma princesa. Foi lá que ele localizou uma pequena porção de terra entre o Egito e o Sudão chamada Bir Tawil, com cerca de 1,2 km².

14.jul.2014 - Emily Heaton, 7, "princesa" do "Reino do Norte do Sudão" - David Crigger/AP - David Crigger/AP
Emily Heaton, 7, "princesa" do "Reino do Norte do Sudão"
Imagem: David Crigger/AP

Como nenhum país reivindicou a posse do terreno pequeno e montanhoso, ele fincou uma bandeira no local e alega ser o “rei” do local.

Assim, sua filha, Emily, tornou-se princesa do “Reino do Norte do Sudão”, conforme o pai batizou o local.

Segundo a professora de Ciência Política da Universidade de Richmond, Shelia Carapico, Heaton não tem poder político sobre a terra sem o reconhecimento legal dos países vizinhos, a ONU (Organização das Nações Unidas) e outros organismos.

Porém, o pai está esperançoso e torce para que o Sudão e o Egito embarquem na aventura que inventou para Emily.  Ele enviou cartas "oficiais" aos dois países pedindo o reconhecimento do "Reino do Norte do Sudão".

“É bonito lá. É um deserto árido no norte da África. Beduínos vagam pela área. E a população é, na realidade, zero”, disse Heaton a um jornal local.

O que a princesa acha disso tudo? “É legal”, disse Emily, que dorme em Virgínia em uma cama em formato de castelo. Sua primeira providência como princesa, disse ela, será “garantir que as crianças da região tenham comida”. (Com AP)

Tabloide