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Conflito Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
Autoridades da Ucrânia denunciaram ataques contra civis no segundo dia da invasão feita pela Rússia, que já deixou mais de 100 mortos e 300 feridos, além de quase 100 mil deslocados.
Sob comando do presidente Vladimir Putin, as tropas russas entraram em Kiev, capital da Ucrânia, por volta das 13h50 (horário local), confirmou o prefeito Vitaliy Klitschko.
A Rússia reclama de uma eventual adesão da Ucrânia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar criada para fazer frente à extinta União Soviética.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- Dois dias após invasão à Ucrânia, Putin, incentivou hoje que o exército ucraniano assuma o poder para derrubar o governo de Volodymyr Zelensky.
- A Ucrânia disse que a Rússia usa o aeródromo de Gomel, em Belarus, para posicionar tropas.
- Putin anunciou uma "operação militar especial" no leste da Ucrânia por volta das 5h45 de ontem (23h45 de anteontem no Brasil).
- Horas após Putin anunciar a ação, moradores começaram a deixar Kiev. Parte da população busca abrigo nos metrôs. Na área econômica, o Banco Central ucraniano limitou saques.
- A usina nuclear de Chernobyl foi tomada pelos russos, segundo a Ucrânia. Especialista ouvido pelo UOL aponta que o fator nuclear pode estar por trás disso.
- A Ucrânia disse hoje que registraram níveis crescentes de radiação em Chernobyl após a Rússia tomar o controle.
- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outros líderes ocidentais condenaram a operação russa e anunciaram mais sanções. Biden afirmou que soldados americanos devem proteger aliados da Otan, da qual a Ucrânia não é parte.
- Em resposta a Biden, o presidente ucraniano disse que o país tem se defendido sozinho e que "o país mais poderoso do mundo olhou de longe".
- Explosões em Kiev marcaram o início do segundo dia de conflito. Por volta das 23h30 (horário de Brasília) de ontem, explosões foram ouvidas no centro de Kiev.
- Com a expectativa de novas ofensivas, a Ucrânia pediu aos civis que peguem em armas. O país anunciou ontem que homens de 18 a 60 anos estão proibidos de deixar o país.
- Após a convocação, houve registro de homens em longas filas para fazer o alistamento militar no Exército, bem como em postos de doação de sangue aos militares.
- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou hoje que o país está disposto a sentar para negociar se a Ucrânia deixar de lutar. Segundo o chanceler, a Rússia não tem a intenção de ocupar o país vizinho.
- O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que o país fornecerá equipamentos de defesa à Ucrânia.
- A agência de refugiados da ONU afirmou que mais de 100 mil pessoas se deslocaram dentro da Ucrânia, "fugindo da violência por segurança. O número pode chegar a 4 milhões rumo a outros países, diz ONU.
- Recém-nascidos que estavam em uma UTI de um hospital infantil em Dnipro, na Ucrânia precisaram ser transferidos para um abrigo antiaéreo. A cidade foi alvo de ataques com mísseis.
- O presidente Jair Bolsonaro (PL) citou um "contato excepcional" com Putin em viagem no início do mês, e desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão a falar em nome do governo sobre a crise.
- Na manhã de hoje, o encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, elevou o tom e disse que "espera uma reação mais forte" do governo brasileiro.
- No início da tarde de hoje (horário de Brasília), a Otan anunciou que irá reforçar a defesa terrestre e aérea de países aliados. Sem falar diretamente como os ucranianos serão auxiliados, Otan disse que gostaria de deixar claro "nosso apoio à Ucrânia".
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, por meio das redes sociais hoje, que chegou a um novo acordo com os Estados Unidos sobre mais sanções à Rússia e uma coalização antiguerra.
- O prefeito de Kiev, Vitaliy Klychko, anunciou que pelo menos cinco explosões foram registradas hoje à noite, no horário local. Segundo Klychko, as explosões ocorreram com 3 a 5 minutos de distância de uma usina elétrica do país.
- Joe Biden, anunciou que enviará mais forças militares para apoiar os aliados da Otan na Europa: "Os Estados Unidos defenderão cada centímetro do território da Otan".
- Um porta-voz do presidente Volodímir Zelensky disse na tarde de hoje que a Ucrânia aceitou a proposta de Putin para negociar um cessar-fogo. Os países agora discutem hora e local do encontro.
- Pelo menos 92 funcionários da usina de Chernobyl foram feitos reféns das forças militares russas, segundo a embaixadora ucraniano nos EUA, Oksana Markarova. Segundo a embaixadora, a Ucrânia está contatando os reguladores nucleares e outros países para alertá-los sobre a situação em Chernobyl.
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