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Operação Lava Jato

Moreira Franco e Coronel Lima comem pão com manteiga na 1ª manhã presos

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

22/03/2019 09h43Atualizada em 22/03/2019 10h00

O ex-ministro de Minas e Energia e ex-governador do Rio de Janeiro Wellington Moreira Franco (MDB), preso ontem pela força-tarefa da Operação Lava Jato, comeu pão com manteiga e tomou um copo de café com leite na primeira manhã no BEP (Batalhão Especial Prisional, em Niterói), na região metropolitana do estado. Moreira Franco e o coronel João Batista Lima filho, amigo e cúmplice do ex-presidente Michel Temer (MDB) no esquema de corrupção e recebimento de propinas desmembrado ontem, ficarão presos no local por tempo indeterminado.

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De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio, o cardápio servido a eles é o mesmo dos demais detentos --entre eles, o também ex-governador do estado Luiz Fernando Pezão (MDB).

Serão servidos almoço e jantar compostos por arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha (carne, peixe, frango), legumes, salada, sobremesa e refresco. No lanche da tarde será servido um copo de guaraná natural e pão com manteiga ou bolo para acompanhar.

A secretaria não soube informar se Moreira Franco e Pezão se encontraram nas dependências do BEP.

A pasta também não sabe se os dois presos estão alojados em salas do Estado-Maior da PM, que possuem conforto maior --o tratamento foi dado ao ex-governador Pezão pelo cargo ocupado. A defesa de Moreira Franco ainda não respondeu à reportagem se solicitará à PM um tratamento semelhante ao também ex-governador.

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Moreira Franco é o quinto ex-governador do Rio de Janeiro a ir para a prisão em menos de três anos. Assim como o ex-presidente Temer, ele é suspeito de integrar esquema de recebimento de dinheiro de propina, segundo a força-tarefa da Lava Jato.

Os outros quatro ex-governadores do Rio presos foram Luiz Fernando Pezão (MDB), que governou entre 2014 e 2018; Sérgio Cabral (MDB), que cumpriu mandato entre 2007 e 2014; Rosinha Garotinho (PSB), que exerceu o cargo entre 2003 e 2007, e seu marido Anthony Garotinho (PSB), que governou entre 1999 e 2002

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