Dallagnol falta à audiência na Câmara dos Deputados e é chamado de 'fujão'
O procurador federal Deltan Dallagnol não compareceu a uma audiência pública na Câmara dos Deputados hoje que debateu o vazamento de mensagens privadas envolvendo autoridades da Operação Lava Jato. No lugar reservado a ele na comissão, foi colocada uma placa com os dizeres "Dallagnol Fujão".
Autor do requerimento que pedia a presença do chefe da força-tarefa da Lava Jato na audiência, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) disse que a falta de Dellagnol foi um "desaforo" com os brasileiros. "A ausência é um ato de desaforo dele ao Congresso Nacional e ao povo brasileiro. Já não é a primeira vez que ele é chamado para vir aqui", afirmou.
Correia também criticou o procurador por não ter enviado alguém para representá-lo na audiência. "Também não vêm sequer aqueles capazes de defender o Dallagnol. Mas como defender o Dallagnol, se nem ele próprio consegue se defender?", afirmou.
"Se ele tivesse segurança do que fez, ele viria aqui. Diria aos deputados, ao povo brasileiro que a Lava Jato teve um papel fundamental, como ele anda dizendo", declarou Correia.
O deputado disse, ainda, que caso a audiência fosse uma CPI (Comissão parlamentar de Inquérito), Dallagnol poderia terminar indiciado e preso. "Eu compreendo que ele não venha, porque se ele vier aqui não vai conseguir explicar e vai sair desmoralizado. Se fosse uma CPI, poderia sair preso."
Convocação para CPI das Fake News
Correia afirmou que espera que Dallagnol seja chamado pela CPI das Fake News, assim como o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), a quem chamou de "o fake news em pessoa".
"A Lava Jato em Curitiba estimulava a fake news. Então, ele vai ter que vir aqui na CPI explicar por que reproduzia fake news contra quem ele queria chantagear. Esse é um outro lado da história que ainda vai ser contado", declarou o deputado.
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