Justiça condena homem a segurar cartaz assumindo "bullying" nos EUA
Um norte-americano de 62 anos de idade foi punido com uma sentença inusitada por ter praticado "bullyin"g contra as filhas de sua vizinha. Edmond Aviv foi obrigado a segurar um cartaz de papelão em que ele assumia, em letras garrafais, que praticava ‘bullying’ em sua vizinhança. O caso ocorreu na comunidade de South Euclid, na cidade de Cleveland, nos Estados Unidos.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", Aviv foi condenado por ter, entre outras coisas, insultado de forma racista as filhas de sua vizinha, Sandra Prugh.
As meninas, adotadas, são negras e portadoras de deficiências mentais. O caso ganhou repercussão por conta do conteúdo do cartaz que dizia: “Eu sou um 'bully'. Eu atormento crianças deficientes e sou intolerante com aqueles que são diferentes de mim. Minhas ações não refletem um apreço pela diversidade da comunidade de South Euclid onde eu vivo”.
Em uma carta enviada à corte, Sandra disse que, além dos insultos, Edmond cuspia nela, jogava fezes de cachorro no para-brisa do carro e na rampa para a cadeira-de-rodas da casa da família Prugh.
Além de ser obrigado a segurar o cartaz, Aviv foi condenado a 15 dias de prisão e a sessões obrigatórias de aconselhamento para controle da raiva.
Para completar a sentença, Aviv ainda foi obrigado a escrever uma carta à família Prugh pedindo desculpas por seu comportamento.
“Eu quero expressar minhas sinceras desculpas por ter agido de forma irracional em relação à sua casa e à segurança da sua família. Eu entendo que minhas ações poderiam ter causado danos, mas naquele momento eu realmente não estava pensando sobre isso”, dizia a carta.
Segundo o jornal britânico "Daily Mail", Sandra disse que o comportamento do vizinho a deixou preocupada.
“Você fica se perguntando o tempo todo quando anda do lado de fora... Você vira para a esquerda para ver se seu vizinho está cuspindo, xingando, gritando com você e você não sabe o motivo”, disse Sandra.
Após receber o pedido de desculpas do vizinho encrenqueiro, ela se mostrou aliviada. “Espero que eles possam seguir com suas vidas e que a gente possa viver em paz”, afirmou. (Com informações de "Daily Mail" e "The Guardian")
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