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Caso Marielle

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Marielle: Ex-PM é condenado a 5 anos de prisão por porte ilegal de arma

Élcio Queiroz, acusado de dirigir carro usado no assassinato de Marielle Franco - Reprodução
Élcio Queiroz, acusado de dirigir carro usado no assassinato de Marielle Franco Imagem: Reprodução

Flávio Costa

Do UOL, em São Paulo

13/10/2020 16h14Atualizada em 13/10/2020 20h43

A Justiça do Rio de Janeiro condenou o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz a cinco anos de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de uso restrito e posse irregular de arma de uso permitido. A informação foi revelada hoje pela Globo News e confirmada pelo UOL. Em um outro processo judicial, ele é acusado de dirigir o carro usado no atentado que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Élcio Queiroz foi preso em março do ano passado, na zona norte do Rio, acusado de participação no crime contra Marielle. Na época, os policiais civis encontraram na casa do ex-policial duas pistolas, carregadores e munição. Já no seu carro, foram encontradas oito balas de fuzil.

Um novo processo foi aberto, em paralelo à ação penal sobre os assassinatos de Marielle e Anderson, para averiguar a quem pertencia as amas e a munição.

De acordo com as informações apuradas, a condenação de Élcio Queiroz foi decretada no mês passado. A Justiça determinou que a pena seja cumprida em regime aberto. Como o ex-policial também cumpre prisão preventiva no processo principal que apura as circunstâncias do assassinato de Marielle, ele não será solto.

"Nós já esperávamos que ele fosse condenado, já que ele confessou em juízo que as armas eram deles. Pedimos a pena mínima. Eu ainda não tive acesso à decisão. Só depois de sua leitura é que decidiremos o que iremos fazer, se iremos recorrer ou não", afirmou o advogado Henrique Telles ao UOL.

Élcio Vieira de Queiroz e o PM Ronnie Lessa, acusado de efetuar os disparos que vitimaram Marielle e Anderson, deverão enfrentar um júri popular pelo duplo homicídio. O julgamento do processo do Caso Marielle ainda não tem data marcada.

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