Ao menos 500 britânicos deixaram país para lutar com jihadistas na Síria e no Iraque, diz premiê
O premiê britânico, David Cameron, afirmou nesta sexta-feira (29) que ao menos 500 pessoas deixaram o Reino Unido para lutar "na Síria e potencialmente no Iraque" ao lado de jihadistas.
Pouco antes, a ministra do Interior britânica, Theresa May, anunciou que o país elevou o nível de seu alerta de ameaça terrorista de "substancial" para "severo", o segundo nível mais alto, em resposta a possíveis ataques planejados na Síria e no Iraque.
"Isso significa que um ataque terrorista é bastante provável, mas não há dados de inteligência que sugiram que um ataque seja iminente", disse May em comunicado.
Comentando a decisão, o premiê afirmou que militantes islâmicos apresentam hoje "a maior e mais profunda ameaça" à segurança do Reino Unido jamais vista. A causa dessa ameaça, disse, é a "ideologia venenosa do extremismo islâmico".
Segundo Cameron, o Estado Islâmico "está tentando estabelecer e então expandir violentamente seu próprio Estado terrorista".
O premiê afirmou ainda que o Parlamento irá anunciar na segunda-feira (1º) uma série de medidas para impedir que determinadas pessoas viajem ou emitam passaporte. "Minha prioridade é fazer todo possível para manter nosso povo seguro."
Decapitação
O envolvimento de britânicos em movimentos radicais islâmicos veio à tona recentemente, quando foi divulgado um vídeo mostrando a decapitação do jornalista americano James Foley.
O vídeo, o carrasco do jornalista falava inglês com sotaque britânico.
Os serviços secretos do Reino Unido identificaram três britânicos jihadistas que teriam participado da decapitação do jornalista. Um deles é um ex-rapper chamado Abdel-Majed Abdel Bary, 23, segundo o jornal britânico "Daily Mail".
De acordo com o jornal, Bary é conhecido como "Jihadi John" e era considerado uma promessa do rap em Londres. Na cidade, ele se apresentava como "L Jinny". O jovem deixou a casa de seus pais no bairro de Maida Vale, no oeste da capital britânica, no ano passado. (Com agências internacionais)
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