Moro rebate Aras e diz que Operação Lava Jato sempre foi transparente
O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, responsável por várias decisões de primeira instância da Lava Jato quando atuava na 13ª vara federal de Curitiba, rebateu uma declaração dada ontem pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e disse que a operação sempre foi transparente.
Ontem, em entrevista ao grupo de advogados Prerrogativas, Aras disse que a Lava Jato tem informações - não compartilhadas com o MPF (Ministério Público Federal) - de 38 mil pessoas. Ele afirmou ainda que o arquivo do grupo de procuradores de Curitiba tem 350 terabytes — enquanto o do sistema MPF conta com 40 terabytes — e "que não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos".
"Desconheço segredos ilícitos no âmbito da Lava Jato. Ao contrário, a Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e STF", escreveu Moro no Twitter.
Na entrevista de ontem, Aras ainda disse que "ninguém sabe os critérios" adotados para definir os nomes das pessoas que tiveram os dados depositados no sistema do grupo de procuradores de Curitiba.
O chefe da Procuradoria-Geral da República ainda disse que há um "MPF do B" e argumentou que 50 mil documentos estão "invisíveis à Corregedoria-Geral" do MPF. O PGR não disse quem estaria ocultando os documentos.
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