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Caso Marielle: PGR é contra recurso para Ronnie Lessa não ir a júri popular

Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco - Reprodução
Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em Brasília

27/06/2022 16h25

A subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques, se manifestou hoje contra recurso em que o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes a tiros em 2018, para cassar decisão que o mandou a júri popular. O crime completou quatro anos, sem resolução, no dia 14 de março deste ano.

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), já havia negado o pedido no início deste mês, mas como a defesa do ex-policial, intimada da decisão monocrática em 14 de junho, manejou agravo regimental na mesma data, a ministra enviou os autos ao MPF (Ministério Público Federal) para manifestação.

Lessa está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, sob acusação de envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson, sendo que, em outubro de 2021, foi alvo de mais um mandado de prisão, por lavagem de dinheiro. Além disso, o ex-policial foi alvo de uma outra ordem de prisão preventiva, em março, no âmbito de operação da PF (Polícia Federal) contra organização criminosa que atua no tráfico internacional de armas.

O caso chegou ao STF depois de o STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitar recurso da defesa contra a sentença de pronúncia de Lessa. Os advogados de Lessa alegaram que a fundamentação da decisão que mandou o ex-PM a júri popular, em relação às qualificadoras, seria inválida. A defesa também sustentou que não há nos autos informação de qual teria sido o motivo do crime. As informações foram divulgadas pelo STF.

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