PF investiga invasão a celulares da Lava Jato, diz Moro a Bolsonaro
No encontro que teve na manhã de hoje com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça e ex-juiz federal Sergio Moro "rechaçou a divulgação de possíveis conversas privadas obtidas por meio ilegal", segundo nota divulgada pela pasta. Moro também indicou que a PF (Polícia Federal) está investigando "a invasão criminosa de celulares de juízes, procuradores e jornalistas".
Bolsonaro e Moro se encontraram pela primeira vez depois da divulgação das mensagens antes de um evento, em Brasília, em que o ministro foi condecorado. Os dois ficaram sentados lado a lado durante a cerimônia, que teve a participação de outros ministros como Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Conversas entre Moro e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato foram divulgadas no último domingo (9) pelo site "The Intercept Brasil". Os diálogos foram feitos no Telegram. O site diz que as mensagens foram repassadas por uma fonte.
O presidente e o ex-juiz ficaram juntos por cerca de meia hora antes do evento da condecoração. O encontro não estava previsto na agenda e Bolsonaro nem na de Moro
Telegram nega invasão
Mais cedo, o aplicativo de mensagens Telegram disse que não há evidências de que seu sistema tenha sido hackeado ao comentar o caso envolvendo o ex-juiz federal e a Lava Jato.
Em resposta a uma pergunta feita por um brasileiro no Twitter, que questionou se o aplicativo foi hackeado, a conta do Telegram no microblog disse em inglês que "não há evidência de nenhuma invasão". "É mais provável que tenha sido malware [um tipo de vírus] ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas".
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