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Caso Marielle

Witzel sanciona lei em homenagem a Marielle Franco

Marielle Franco - Márcia Foletto/Agência O Globo
Marielle Franco Imagem: Márcia Foletto/Agência O Globo

Do UOL, em São Paulo

16/09/2019 17h48

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), sancionou a Lei Marielle que institui a data em que a vereadora foi assassinada, 14 de março, como o Dia Estadual das Defensoras e dos Defensores de Direitos Humanos.

A lei foi proposta pela deputada Renata Souza (PSOL) e contou com aprovação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Para a deputada, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, o objetivo da lei é "dar visibilidade à luta por direitos humanos e, consequentemente, proteção às pessoas que se dedicam a essa causa fundamental para a sociedade".

"Fico feliz em saber que o governador compreendeu a importância da data. Defensores de direitos humanos devem ser vistos como aliados de qualquer governo, aliados de toda a população, não como inimigos", comemorou Renata Souza após a decisão de Witzel.

"No momento crítico em que vivemos, no que diz respeito à segurança pública no Rio, é fundamental construir uma política que valorize a vida. E essa valorização é o caminho apontado por defensores de direitos humanos há décadas. É preciso ouvir e debater com essas pessoas, que se dedicam cotidianamente à garantia da dignidade humana, tendo, por vezes, sua integridade, tanto física como psicológica, colocada em risco", completou.

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, Centro do Rio. Eles estavam dentro de um carro quando o crime aconteceu. A vereadora voltava de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", na Lapa, também na região central, quando um carro emparelhou com o veículo em que ela estava e efetuou disparos.

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