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Nubia Oliiver: "Fazia orgia no camarote do Carnaval no Rio"

Nubia Oliiver revela aventuras na Sapucaí - Nelson Miranda/Divulgação
Nubia Oliiver revela aventuras na Sapucaí Imagem: Nelson Miranda/Divulgação

11/02/2019 04h00

Uma das musas do Carnaval nos anos 1990, a modelo e atriz Núbia Oliiver se afastou da folia há mais de dez anos e, hoje, chama a atenção nas redes sociais por falar abertamente de sexo em seu perfil no Instagram, onde publica fotos sensuais e esclarece dúvidas de fãs.

"O que tem me deixado mais interessada nesse tema é que as pessoas ainda são muito infelizes na cama. A maioria trata sexo como pecado e tem um monte de travas", conta. "Respondo tanta pergunta que penso em criar um grupo de WhatsApp com os seguidores para debater melhor o assunto, uma espécie de CVV do sexo."

Nesse período pré-Carnaval, a demanda por conselhos aumenta, e Núbia usa toda sua experiência para acalmar os corações aflitos dos seguidores que não sabem o que fazer entre quatro paredes. "Tem homem que escreve dizendo que não sabe chupar a mulher, acredita? Não podemos deixar isso acontecer, pois quem é bem resolvido sexualmente não importuna a vida dos outros", afirma Núbia. 

Sexo é um tema de que Núbia entende na teoria e na prática e um dos períodos que mais lhe acrescentaram bagagem nessa área aconteceu nos tempos em que reinava nos desfiles de escola de samba. "Entre 1994 e 1999, fiz muita orgia no camarote na Sapucaí. Tinha um terraço lá e transava enquanto as escolas passavam. Era sexo com glamour", relembra saudosa.

"Meu contatinho tinha livre acesso a tudo. Por mais que estivesse comprometida, essa pegação era certa. Deixava o namorado vendo o desfile e ia dar uma traidinha com esse cara."

Nubia Oliiver diz que quer ajudar a melhorar a vida sexual das pessoas - Nelson Miranda/Divulgação - Nelson Miranda/Divulgação
Nubia Oliiver diz que quer ajudar a melhorar a vida sexual das pessoas
Imagem: Nelson Miranda/Divulgação
Ela lembra que, com o passar do tempo, foi ficando mais difícil transar no terraço do camarote, porque a Globo começou a utilizar mais gruas e até helicópteros para captar imagens da Sapucaí e havia o risco de ser flagrada durante o rala e rola. "Naquela época, transar em público era mais simples, Hoje, não rola nem na esquina de casa por causa das câmeras", lamenta.

A vida sexual e carnavalesca de Núbia, entretanto, não se resumia às áreas vips. "Sempre fui de aproveitar bastante o Carnaval, de namorar diretor de escola de samba, me envolvia com pessoas da comunidade." O único lugar que Núbia não conseguiu transar foi na Sapucaí propriamente. "Não tinha como, porque eu chegava e os jornalistas já ficavam em cima de mim para dar entrevista", recorda. "Mas eu via vários casais mandando ver atrás de carro alegórico e até no meio do desfile!"

Se o Carnaval do Rio só traz boas lembranças para Núbia, o mesmo ela não pode falar sobre a festa em Salvador. Ela conta que foi uma única vez curtir a folia na capital baiana e nunca mais quis voltar. "Fiquei traumatizada. Levei muito mãozada na bunda, passaram várias vezes o órgão genital em mim enquanto eu andava para chegar ao camarote. Fora a quantidade de drogas", escandaliza-se. "Lá não tinha estrutura de banheiro. Fizeram xixi no meu pé!"

Questionada se tem vontade de voltar às loucuras do Carnaval, Núbia afirma que seu tempo na avenida já passou. "Tive meu momento de musa, meus sexos gostosérrimos na Sapucaí. Tive o gostinho de ter passado por lá. Agora, quero fazer palestras motivacionais para pequenos grupos para melhorar a vida sexual das pessoas!"