Chiquinho Scarpa: "As escolas de samba não devem receber verba pública"
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Locomotiva social dos anos 1980, Chiquinho Scarpa acredita que o glamour do Carnaval ficou no passado. "Aqueles bailes maravilhosos com gente bonita e bem-vestida não existem mais", decreta. "Nem o Baile da Vogue, que todo mundo fala, tem o brilho de antigamente."
Chiquinho, que acompanhou toda a polêmica em torno da edição deste do Baile da Vogue lamenta o ocorrido. "Aquilo tudo foi um grande mal entendido. Ninguém pode achar que Nizan ou Donata são preconceituosos. Eles levam o nome da Bahia e dos baianos mundo afora", defende.
Presença certa no Camarote Bar Brahma, Chiquinho diz que os desfiles das escolas de samba de São Paulo melhoraram a olhos vistos. "Cada ano, o espetáculo é mais bonito, mas acho que as escolas não devem receber verba pública", afirma. "Quem precisa bancar é a iniciativa privada como aconteceu com a Mancha Verde, que foi patrocinada pela Crefisa."
Chiquinho conta que várias agremiações já o procuraram interessadas em transformar sua vida em samba enredo. "Sempre recuso, pois sou muito moço para receber uma homenagem dessa", diz ele, que tem 67 anos declarados.
Quando chegar o dia de ser homenageado, Chiquinho garante que tem samba no pé para atravessar o Anhembi. "Sei dançar samba desde criança, quando me fantasiava no Carnaval e usava uma pistola para atirar lanca-perfume nos olhos das pessoas."
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