Topo

Supercomputador da Austrália ajudará serviço meteorológico

Alina Dieste

Em Sydney

01/08/2013 16h31

O computador mais potente da Austrália, apresentado nesta semana, será de grande ajuda para os meteorologistas que precisam fazer cálculos com uma grande quantidade de dados para realizar previsões e alertar sobre condições extremas do tempo, disseram as autoridades locais.

A Universidade Australiana Nacional (ANU), em Camberra, batizou o computador de Raijin, o deus japonês dos raios, trovões e tempestades.

"Podemos dizer que, na comunidade de meteorologistas, precisamos de velocidade", afirmou o chefe da Agência de Meteorologia, Rob Vertessy. "O fato é que a capacidade do supercomputador é um determinante-chave em nosso sucesso nesse campo, mas sempre foi difícil garantir o acesso", completou.

A diretora da Infraestrutura Nacional Computacional da ANU, Lindsay Botten, onde o supercomputador está alojado, afirma que a máquina pode realizar complexas simulações e modelos muito mais rapidamente e com maior resolução que os dispositivos antes disponíveis na Austrália.

"Os métodos de avanço computacional supõem um componente essencial na melhoria das pesquisas de alto impacto", explicam.

Estima-se que a máquina seja uma das 27 mais potentes do mundo, com peso de 70 toneladas e 57 mil núcleos de processamento (equivalente a 15 mil computadores de uso pessoal) e 160 terabytes de memória (equivalente a pelo menos 30 mil portáteis).

O supercomputador foi financiado com recursos do pacote de estímulos para construir infraestrutura na Austrália.