Manifestantes ucranianos roubaram 1.500 armas de policiais, diz governo
Órgãos de segurança ucranianos afirmaram nesta quarta-feira (19) que manifestantes anti-governo se apoderaram de ao menos 1.500 armas de fogo pertencentes às forças policiais durante os confrontos nas ruas de Kiev. Como resposta, o governo anunciou hoje "operações anti-terrorismo de larga escala em todo o país" para "restaurar a ordem".
Policial bate cabeça de jovem em carro durante ato na Ucrânia
Ontem confrontos entre policiais e manifestantes deixaram um saldo de ao menos 25 mortes em menos de 24 horas, informou a agência Reuters. Foi o dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram, há 12 semanas.
Um balanço atualizado pelo governo informa ainda que 159 policiais ficaram feridos, sendo 35 com gravidade. Já a oposição adiantou que pelo menos 150 manifestantes sofreram ferimentos, sendo que 30 estão gravemente feridos.
Sanções
Ministros de Relações Exteriores dos 28 países que integram a União Europeia devem se reunir na quinta-feira (20) em Bruxelas (Bélgica) para discutir possíveis sanções contra a Ucrânia.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que os responsáveis pela violência “mortal” no país serão alvos das sanções. Para ele, episódios como os de ontem são “inadmissíveis e intoleráveis”.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse nesta quarta-feira (19) ter a expectativa de que a UE adote “medidas pontuais contra aqueles responsáveis pela violência e uso excessivo da força” durante os protestos. Possíveis sanções incluem um embargo para viagens das lideranças ucranianas e o congelamento de bens. (Com agências internacionais)
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