São Paulo estabelece padrões de qualidade do ar 3 vezes mais rígidos
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) alterou as medições feitas das concentrações de poluentes na atmosfera, atendendo às recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A medida, que foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (24), faz com que o governo passe a ter padrões mais rigorosos para a qualidade do ar. Segundo a Companhia, os níveis de poluição estavam 20 anos desatualizados e até três vezes menos rígidos do que os estabelecidos pela OMS. Isso significa que a qualidade do ar considera boa hoje tenha valor regular daqui para frente.
Até então, a qualidade aceitável de poeira que os paulistas podiam respirar por dia ia até 150 mg/m3 (microgramas por metro cúbico) de material particulado. Em uma primeira fase, a nova regra baixa para 120 mg/m3 o tolerável para a concentração diária de poeira. A intenção da medida é reduzir até 50 mg/m3.
É que o decreto estabeleceu metas progressivas em três etapas antes de chegar aos padrões finais. A primeira entrou em vigor com a publicação no Diário Oficial, já as outras dependem de análises de cada situação, ficando a critério da Cetesb o início da validade de níveis mais rígidos.
Fumaça e trânsito
Para o material particulado em suspensão na forma de fumaça, a primeira meta coloca em vigor os 120 mg/m3; já a final, ainda sem data de início, exige redução para 50 mg/m3.
Para o ozônio, principal vilão da poluição na capital paulista, foi estabelecido como aceitável a concentração diária de até 140 mg/m3 na primeira fase e de até 100 mg/m3 na última etapa - antes, o nível do poluente era de 150 partículas inaláveis por dia.
Ainda foram estabelecidos novos critérios de medição para o dióxido de enxofre, o dióxido de nitrogênio, o material particulado 2,5 e o chumbo, para tentar estabelecer uma melhor qualidade do ar.
Divulgado nesta semana, o relatório anual de qualidade do ar da Cetesb apontou que a região metropolitana de São Paulo atingiu em 2012 o maior índice de poluição por ozônio da última década.
Além disso, a Grande São Paulo somou quase 10% de medições consideradas inadequada ou má do ar, passando todos os índices dos últimos dez anos. Segundo o informe, o ozônio tem principal origem veicular, por causa dos compostos liberados com a queima incompleta de combustíveis.
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