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Polícia prende membros do PCC suspeitos de traficar armas em presídio em SP

Operação Ninjas mira integrantes do PCC suspeitos de traficar drogas e armas dentro de presídio em Tremembé (SP) - Divulgação/MPSP
Operação Ninjas mira integrantes do PCC suspeitos de traficar drogas e armas dentro de presídio em Tremembé (SP) Imagem: Divulgação/MPSP

Do UOL, em São Paulo

26/05/2021 09h19Atualizada em 26/05/2021 10h33

A Polícia Civil e o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) deflagraram na manhã de hoje uma operação para desarticular uma organização criminosa integrada por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), que traficava drogas e armas dentro do Centro de Progressão Penitenciária Dr. Edgard Magalhães Noronha (Pemano), em Tremembé, no interior paulista.

A "Operação Ninjas" cumpriu 15 mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal, contra pessoas investigadas por integrar a organização criminosa, Também houve determinação judicial para o bloqueio de valores em contas de alguns dos alvos.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que os mandados foram cumpridos na zona leste da capital paulista e em Osasco, na Região Metropolitana.

A referência aos ninjas no nome da operação se deve ao modo como a organização criminosa introduz drogas, armas e aparelhos de telefone celular para a comercialização e uso dos presos no interior da unidade prisional. Os objetos são arremessados por diversas formas.

Segundo o MPSP, a organização criminosa é chefiada por integrantes do PCC que se encontram em cumprimento de pena em regime semiaberto.

As investigações foram iniciadas após pedido do Ministério Público e conduzidas pela Polícia Civil, com o auxílio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), num regime de força-tarefa que contou com interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.

As investigações, que já duram três meses, levaram a prisões e apreensões de mais de 70 kg de entorpecentes (cocaína, maconha K4 e LSD), armas de fogo, e aparelhos de telefone celular.

Participaram da operação promotores de Justiça, policiais civis, agentes penitenciários e policiais militares do 3° Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar).

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